Zanetti conquista a medalha de prata nas argolas

Ginástica Artística

Ouro na prova ficou com o grego Eleftherios Petrounias, que era o favorito

Um terço dos atletas brasileiros que competirão no Rio é de militares

Presença remonta a primeiro ouro do país, em 1920, e é reforçada por apoio financeiro

por Antônio Werneck / Victor Costa
30/07/2016 5:17 / Atualizado 30/07/2016 11:43

João do Pulo, bronze no salto triplo em duas Olimpíadas, é um exemplo de atleta com formação militar – Sebastião Marinho / Agência O Globo

Nas ruas da cidade reforçando a segurança do Rio, os militares também estarão dentro das arenas disputando medalhas com um número recorde de competidores. Dos 465 atletas brasileiros classificados e que competirão em busca do ouro olímpico nos Jogos do Rio, cerca de um terço é de militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Serão 145 buscando o pódio. Um padrão que está bem próximo de países como França, Itália, Rússia e China, para citar apenas quatro das grandes potências esportivas com tradição de buscar talento nas Forças Armadas.
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O professor Lamartine da Costa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pesquisador do Comitê Olímpico Internacional (COI) não vê polêmica, pelo contrário:

— Tenho notado que o assunto tem despertado uma certa curiosidade das pessoas, um certo interesse na população. Não vejo polêmica, vejo com uma situação normal. Tem certas provas que os militares apresentam rendimentos melhores. Usá-los é prática comum de muitas potências esportivas — afirmou o professor.

Lamartine diz que há pesquisas recentes revelando que, em 1922 — dois anos depois de o país conquistar sua primeira medalha de ouro na história olímpica com Guilherme Paraense, na Olimpíada da Antuérpia — nos Jogos Olímpicos da América do Sul, disputados no Rio, quase toda a delegação brasileira era formada por atletas de formação militar.

— Pouca gente conhece essa história. Foi o primeiro megaevento do país. Tivemos cerca de 600 mil pessoas assistindo às provas. Foi um sucesso estrondoso de público. Pelos números que estão sendo divulgados nos Jogos do Rio, tinha mais gente do que teremos agora — lembrou Lamartine.

HISTÓRIAS DE TRISTEZA E SUCESSO

Outra história pouco conhecida é a do cadete carioca Oswaldo Ignácio Domingues, que competiu nos 100m do atletismo vencidos por Jesse Owens na Olimpíada de Berlim, em 1936. Depois de ter sua participação prejudicada pela divisão política entre o Comitê Olímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF), que enviaram duas delegações aos Jogos promovidos por Adolf Hitler. Impedido de treinar em condições mínimas, Domingues parou na primeira eliminatória dos 100m e desistiu da carreira esportiva a fim de prosseguir na caserna. Reformou-se como general de Exército e morreu em 2009, aos 91 anos, no Rio.

‘Foi uma tradição no Brasil ter entre os atletas militares. Só depois de 1948 que mudou, com os civis passando a ter mais participação’
– Lamartine da Costa
Professor e pesquisador

Quarenta anos depois, uma história mais feliz: João Carlos de Oliveira, o João do Pulo ganhou medalhas de bronze nas olimpíadas de Montreal, 1976; e de Moscou, 1980. Tinha formação de cabo do Exército.

O expressivo número de atletas das Forças Armadas nos Jogos do Rio está ligado a um investimento dos militares brasileiros que começou em 2008 com o Programa de Alto Rendimento do Ministério da Defesa. As Forças Armadas miravam os Jogos Militares de 2011, disputado no Rio. A seleção para integrar o programa é feita mediante edital público, nas modalidades esportivas de interesse do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A seleção é feita por prova de títulos, que envolvem currículo esportivo, resultados e ranking nacional.

Os atletas selecionados, inicialmente, frequentam um estágio básico por 45 dias. Em paralelo, podem continuar treinando e competindo por seus clubes e são chamados, periodicamente, a critério de cada Força, para uma reciclagem de instrução militar.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, lembrou que nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, o Brasil teve representação de destaque, com uma delegação de 259 membros, entre comissão técnica e atletas, dos quais 51 eram atletas do programa.
Yane Marques, do pentatlo, exibe o bronze que ganhou nos Jogos de Londres, em 2012: atleta militar no pódio da Olimpíada – David Goldman / AP

— O país voltou para casa com 17 medalhas, cinco delas de atletas militares, sendo quatro no judô (1 de ouro e 3 de bronze) e uma de bronze no pentatlo moderno. Atualmente, 670 militares fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários — afirmou Jungmann.

— Foi uma tradição no Brasil ter entre os atletas militares. Só depois de 1948 que mudou, com os civis passando a ter mais participação — afirmou o professor Lamartine da Costa.

O Programa de Alto Rendimento inclui 27 modalidades olímpicas, além de modalidades não olímpicas e tipicamente militares, como cross country, lifesaving, futebol de areia e orientação, paraquedismo, pentatlo aeronáutico, pentatlo militar e pentatlo naval — o total é de 35 modalidades.

— Agora o objetivo principal é defender a bandeira do país nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A ação é alinhada ao trabalho estratégico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de confederações e clubes, com o objetivo de fortalecer o esporte brasileiro — disse o ministro da Defesa.

DIREITOS SALARIAIS IGUAIS

Nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, o Brasil teve representação de destaque, com uma delegação de 259 membros, entre comissão técnica e atletas, dos quais 51 eram atletas do Programa. O país voltou para casa com 17 medalhas, cinco delas de atletas militares, sendo quatro no judô (1 de ouro e 3 de bronze) e uma de bronze no pentatlo moderno.

Por meio do Programa, os atletas são incorporados a diversas patentes de Marinha, Exército ou Aeronáutica, mas em sua maioria são incorporados como terceiro sargento. Os direitos salariais e todos os outros são os mesmos que os demais militares de graduação em serviço ativo têm. Por exemplo, a remuneração líquida do terceiro sargento temporário é de aproximadamente R$ 3,2 mil mensais.

fonte:http://oglobo.globo.com/esportes

Um governo refém do medo

política

15/08/2016 – 03h00

Medo (Foto: Arquivo Google)

Ricardo Noblat

Quem tem medo de Eduardo Cunha, a ser cassado em breve por falta de decoro? O governo de Michel Temer tem. E da Justiça Eleitoral? Também. E da Lava-Jato? Ele, mas não só.

E medo de que o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff acabe derrotado no Senado? O governo tem um pouco, afinal nunca se sabe o que poderá acontecer até lá. Definitivamente, este não é um governo para cardíacos.

Por medo de que Cunha diga o que não deve caso se julgue abandonado, o governo acionou sua base de apoio na Câmara dos Deputados e o julgamento dele ficou para meados de setembro próximo, depois do julgamento de Dilma pelo Senado.

Se é que Cunha será mesmo julgado em setembro. Pois de repente, adia-se o julgamento a qualquer pretexto ou a nenhum. Quem sabe não é transferido para início de 2017?

Cunha acumula segredos que poderão pôr o governo a pique, além de provocar um terremoto na Câmara. Ali, mais de uma centena de deputados deve favores milionários a ele. Alguns devem a própria eleição.

Temer conhece parte desses segredos. E, por isso, receia os estragos que sua revelação causaria. Dificilmente cairá se Cunha abrir o bico. Mas em torno dele, muitos cairão ao primeiro sopro. O desgaste será grande.

O pior de tudo é que a manobra para salvar Cunha da cassação não garante seu silêncio. Mesmo os que advogam a causa do ex-presidente da Câmara, o maior algoz de Dilma, admitem que ele não escapará do vendaval da Lava-Jato.

Há farto material recolhido capaz de condená-lo a muitos anos de cadeia. E há muita disposição da Justiça em Curitiba e em Brasília para punir Cunha exemplarmente.

O que lhe restaria? Uma saída de cena à moda de Getúlio Vargas, mas ele não tem o perfil para tal. Ou a delação, como tantos fizeram até aqui.

Ao se dispor a contar o que sabe, ou parte do que sabe sobre a corrupção na política, Cunha poderá negociar uma pena mais branda. E talvez uma prisão no conforto do seu apartamento no Rio. De resto, livraria a mulher e a filha de serem condenadas. Ele está pensando a respeito.

Por medo da Justiça Eleitoral, o governo pensa no que fazer para evitar que ela julgue tão cedo as ações que pedem a cassação da chapa Dilma/Temer, acusada de um monte de irregularidades – entre eles, o uso de dinheiro de caixa dois.

De Lula ao mais desconhecido dos vereadores, os políticos tentam vender a ideia de que caixa dois é uma infração corriqueira e insignificante, sequer deve ser tratada como crime.

Corriqueira, é sim. Mas também é crime. E não é insignificante. Caixa dois é dinheiro tirado da contabilidade paralela de empresas para financiar campanhas. Sua origem é ilegal, portanto.

É dinheiro que políticos recebem clandestinamente e não declaram à Justiça. Aqueles contemplados com tal ajuda largam com vantagem na frente daqueles que não a têm. Ao fim e ao cabo, subverte-se a vontade popular.

O governo apostava no desdobramento das ações ajuizadas contra a chapa Dilma/Temer, de modo a que apenas Dilma fosse punida, Temer não. Mas já sabe que isso será impossível.

Para complicar ainda mais, novos fatos apurados pela Lava-Jato deverão fortalecer as ações ou dar ensejo a outras. Processo contra um presidente da República fica suspenso até o fim do seu mandato. O prejuízo político, não. Estende-se no tempo.

Por medo de delações que a Lava-Jato ainda colhe, o governo…. Bem, o governo não pode fazer grande coisa em relação a isso. Só pode sentir medo.

http://noblat.oglobo.globo.com/tag/politica.html

Bancos já esperam inflação maior do que a projetada com Dilma para 2016 – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Fonte: Bancos já esperam inflação maior do que a projetada com Dilma para 2016 – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Jogos Olímpicos Rio 2016

Programa De Estágio Elektro 2017

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Programa De Estágio Elektro 2017http://www.elektro.com.br/

Desastre em Mariana/MG

18nov2015---agua-com-lama-se-acumula-em-barragem-do-rio-doce-no-espirito-santo-a-equipe-do-servico-geologico-do-brasil-cprm-re(2)A mineradora Samarco investiu R$ 6,4 bilhões, entre 2012 e este ano, para aumentar em 37% sua produção de pelotas de minério de ferro em Mariana (MG), palco da tragédia que matou 12 pessoas até o momento. Outras 11 estão desaparecidas.

De acordo com o relatório de sustentabilidade 2014 da mineradora, a produção de pelotas de ferro aumentou em 9,5 milhões de toneladas, alcançando uma produção de 25 milhões de toneladas na mina de Germano em 2014, 15% a mais do que no ano anterior.

O volume de rejeitos, por sua vez, aumentou cerca de 3 milhões de toneladas, atingindo um total de 21,9 milhões de toneladas em 2014.

A capacidade do mineroduto também foi ampliada. As três linhas de dutos, com 400 quilômetros de extensão cada uma delas, viajam numa velocidade média de seis quilômetros por hora, passando por 22 municípios de Minas Gerais e três do Espírito Santo.

No relatório ambiental 2014, a Samarco ainda diz ter investido, em 2014, R$ 88,3 milhões na gestão de riscos ambientais, além de R$ 453 milhões nos últimos cinco anos, com o objetivo de aumentar a segurança nas atividades de maior risco, incluindo as barragens de rejeitos.

De acordo com o relatório, em 2014, o uso total de água nova na mina de Germano foi de 29 milhões de metros cúbicos, 74% acima do registrado no ano anterior. O crescimento é explicado pela entrada da barragem de Santarém no processo produtivo, como uma fonte de água nova. A barragem de Santarém foi tomada pela lama de rejeitos que se formou após o rompimento da barragem de Fundão.

Ainda de acordo com o relatório, a primeira etapa do processo de produção da companhia é a extração de minério de ferro, realizada em minas a céu aberto na unidade de Germano, entre os municípios de Mariana e Ouro Preto (MG).

O relatório explica que 70% do minério extraído é enviado por meio de um sistema de correias transportadoras, sendo conduzido aos concentradores, onde é realizado o beneficiamento da pelota de minério de ferro e ampliado seu teor de ferro.

Na seqüência, o minério passa por uma etapa de espessamento (um ajuste na porcentagem de sólidos), com o acréscimo de 30% de água, e enviado, como polpa, de Minas Gerais até o Espírito Santo, por meio dos minerodutos.

Os rejeitos e estéreis ficam na unidade de Germano, armazenados em barragens e pilhas de estéril, seguindo a legislação ambiental vigente, diz o relatório da Samarco.

fonte: http://noticias.uol.com.br

Investigação sobre Cunha não terá desfecho rápido, diz analista político

No Congresso ou no Supremo Tribunal Federal (STF), o desfecho de uma possível investigação sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não deve ser rápido. Diante da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o parlamentar de lavagem de dinheiro e corrupção ativa, com base nas investigações da Operação Lava Jato, os dois órgãos precisam seguir um passo a passo previsto em ritos específicos que podem arrastar o processo por anos.

Analista político, Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), duvida que o processo seja concluído antes do fim do mandato de Cunha na presidência – de dois anos, segundo o Regimento Interno.”]

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© Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados Diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)

Segundo Queiroz, um eventual pedido de afastamento por decisão do STF ou do Conselho de Ética da Câmara teria de passar pelo plenário da Casa. “A Constituição não autoriza destituir certo poder sem autorização da casa que ele preside”, disse o analista.

Para Queiroz, o caminho mais curto seria a renúncia de Cunha. Queiroz disse acreditar que o parlamentar “não vai aguentar a pressão”. Reconhecido como um dos PESQUISADOREScom maior quantidade de dados sobre opiniões de parlamentares brasileiros, o analista político afirma que, dos 513 deputados, um terço defende a permanência de Cunha, um terço quer sua saída e o outro terço não manifesta posição.

Eduardo Cunha segue irredutível sobre a eventual renúncia. Desde que a denúncia foi oficializada, ele tem declarado ser inocente e estar sereno diante das acusações. Na sexta-feira (21), o deputado deixou claro: “não há a menor possibilidade de não continuar à frente da Câmara até o fim do mandato para o qual fui eleito”. Cunha garantiu que ninguém vai “constrangê-lo” e desafiou qualquer advogado a encontrar provas na denúncia de Janot. “Não há uma única prova contra mim em todas as páginas”, afirmou.

Partidos divididos 

Antônio Queiroz lembra que “o simples fato de ter dado entrado na denúncia já é elemento suficiente para que algum partido adote ações políticas ou correcionais no âmbito da Casa”. Isso significa que os partidos podem pedir abertura de um processo de cassação no Conselho de Ética, mesmo antes de uma decisão do Supremo. Deputados do PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, Pros e PTB já pediram o afastamento de Cunha, classificando sua situação como “insustentável”.

Se houver apresentação de um pedido de cassação, o Conselho de Ética define um relator, cujo parecer vai influir na aceitação ou não do pedido. O acusado tem 10 dias para encaminhar seus argumentos de defesa. Se o processo for iniciado, o colegiado tem 40 dias úteis para diligências, nos casos de perda de mandato, ou 30 dias se o pedido for para suspensão de mandato.

A partir daí, os integrantes do Conselho têm mais 10 dias para decidir se há procedência no pedido e se ela é parcial ou total. Caso haja sinalização para perda ou suspensão do mandato, o acusado tem mais cinco dias para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que tem mais cinco dias para se manifestar.

Se a CCJ não acatar o recurso, o parecer do Conselho de Ética é lido no plenário da Câmara e fica pronto para ser votado. A Mesa da Casa tem prazo de 90 dias para incluir o pedido de cassação na ordem do dia do plenário. A partir do momento em que entra em pauta, tranca-se a votação de qualquer outra proposição. Qualquer cidadão também pode entrar com representação contra Cunha e o processo passará pelo mesmo rito do Conselho de Ética, mas, antes, terá de ser analisado pela Corregedoria da Câmara.

Supremo

A denúncia apresentada por Janot apenas oficializa a acusação contra Eduardo Cunha. A investigação sobre a participação do deputado em crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo irregularidades na Petrobras ainda precisa cumprir uma série de exigências.

O relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, terá de notificar a defesa de Cunha e esperar a resposta, que pode ser enviada em 15 dias.

Depois disso, o Ministério Público Federal (MPF) ainda pode rebater a defesa. Apenas a partir daí, o plenário do STF se reúne para decidir se aceita ou não a denúncia. Caso aceite, o parlamentar vira réu e é aberta a ação penal em que começam a ser tomados depoimentos, apresentadas provas e contestadas as informações. Somente após esse trâmite, ocorre o julgamento final.

Na hipótese de o STF condenar Eduardo Cunha, a Câmara terá de avaliar a cassação do parlamentar. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa da Casa, a decisão da Corte precisa passar pela sindicância da Corregedoria, que tem 30 dias para análise, prorrogáveis por mais 30, . Depois disso, o Conselho de Ética ainda terá de se manifestar antes de o processo chegar finalmente ao plenário, onde a votação é aberta.

Presidentes acusados

Na história da Câmara, Cunha é o terceiro deputado a enfrentar uma situação de denúncia como presidente da Casa. O atual deputado estadual Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), que ocupou a mesma cadeira entre 1991 e 1993, acabou sendo cassado em maio de 1994, acusado de envolvimento em esquema de emendas parlamentares. Ele foi investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Anões do Orçamento.

A acusação que associou seu nome ao escândalo, baseada em suposta movimentação de US$ 1milhão, acabou sendo desmentida. O desmentido ocorreu mais de dez anos depois e Ibsen acabou inelegível por oito anos, como determina a Lei da Ficha Limpa. O peemedebista gaúcho comandou a Câmara durante o processo de impeachment do então presidente Fernando Collor, hoje senador e também incluído na lista de Janot.

Em setembro de 2005, o então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) renunciou à presidência da Câmara, após 218 dias no cargo. Cavalcanti foi acusado de cobrar propinas mensais de R$ 10 mil do dono de um restaurante que funcionava na Casa. A propina garantia a renovação do contrato de concessão do serviço, acertada durante o período em que ele ocupou a Primeira-Secretaria, entre 2001 e 2002.

No comando da Câmara, o ex-parlamentar também foi alvo de procuradores da República do Distrito Federal, que pediram abertura de investigação contra ele ao Tribunal de Contas da União (TCU) por prática de nepotismo.

Editor Armando Cardoso

fonte: Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil

Avaliação sobre o transporte público de SP é a pior em 10 anos

SÃO PAULO – PESQUISA da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) mostra que avaliação dos usuários sobre o transporte público em São Paulo atingiu os piores índices em dez anos. O porcentual de avaliações de excelente e bom caiu tanto para os serviços de ônibus como para o Metrô.

No Metrô, o índice de avaliações positivas caiu de 93% em 2006 para 65% neste ano, enquanto no sistema de ônibus a queda foi de 61% em 2006 para 34% em 2014.

Movimentação na Estação Sé do Metrô. Juiz afirma que empresa trata passageiros como “carga”

Paulo Liebert/Estadão

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© Fornecido por Estadão Movimentação na Estação Sé do Metrô. Juiz afirma que empresa trata passageiros como “carga”
 Já na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a aprovação foi de 60% para 40% em 10 anos.
Os dados da PESQUISA foram divulgados em um balanço de desempenho de investimentos no Diário Oficial da cidade de 25 de julho. Além do transporte público, a qualidade de outros serviços foram publicados na ocasião.

A PESQUISA também mostra a insatisfação quanto ao preço da passagem comprado à qualidade dos serviços de transportes prestados. Os índices melhoraram apenas na análise do corredor de ônibus no trecho Mateus-Jabaquara, da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, em que a aprovação foi de 67% para 75%.

Obras que buscam melhorar a circulação de pessoas principalmente nas áreas de competições dos Jogos Olímpicos

TV Estadão | 04.08.2015

Drones usados em missões militares protegem animais na Costa Rica

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© Fornecido por AFP (Arquivo) Drones utilizados em missões militares no Iraque e no Afeganistão hoje fazem parte do projeto de uma organização ambiental da Costa Rica, que busca proteger tartarugas e tubarões em risco de extinção no…

Drones utilizados em missões militares no Iraque e no Afeganistão hoje fazem parte do projeto de uma organização ambiental da Costa Rica, que busca proteger tartarugas e tubarões em risco de extinção no Pacífico.

Em uma experiência piloto recente, o Programa de Restauração da Tartaruga Marinha (Pretoma) uniu um drone, um submergível de profundidade, sonares e outros recursos de alta tecnologia para estudar os padrões migratórios dos tubarões-martelo e das tartarugas marinhas que transitam pela Ilha do Coco, na Costa Rica, disse em entrevista à AFP o diretor da organização, Randall Arauz.

A esse esforço se uniram organizações não-governamentais e empresas privadas, que forneceram os recursos na esperança de proteger essas espécies, cujas populações diminuíram drasticamente.

A empresa americana Precision, que presta serviços especiais para o exército dos Estados Unidos em zonas de guerra, forneceu um drone para detectar a presença de barcos pesqueiros que operam de forma ilegal nessa área.

“O trabalho que a Pretoma faz é de grande importância. A Precision tem muita experiência em encontrar os ‘bandidos’ e queremos ajudar com nossas habilidades e recursos a melhorar o mundo de uma maneira diferente”, disse à AFP a gerente do Projecto UAV (Unmanned Aerial Vehicle) da Precision, Charissa Moen.

A executiva disse que os drones podem voar sem serem vistos, detectar os pescadores ilegais e recolher as provas necessárias para que sejam condenados por tribunais.

A aeronave também está equipada de câmeras infravermelhas que seguem os movimentos de baleias e tubarões em águas superficiais, informação útil para os objetivos da investigação.

A organização Dalio Ocean Initiative forneceu um submarino e barcos infláveis para uma parte essencial do projeto: a localização das rotas seguidas pelas tartarugas e tubarões-martelo, dise Arauz.

“Observamos que os tubarões se movem entre a Ilha do Coco (a cerca de 500 km a sudoeste da Costa Rica) e as Ilhas Galápagos (no Equador), ao longo de uma cordilheira vulcânica submarina chamada Las Gemelas, com cerca de 600 km de comprimento”, explicou o ambientalista.

Caso essa observação seja confirmada, ficaria demonstrado que entre a Ilha do Coco e Galápagos existe um corredor biológico utilizado por essas espécies, descoberta que segundo Arauz “teria grande importância para sua conservação”.

O corredor da vida

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entre 73 e 100 milhões de tubarões morrem anualmente pela sobrepesca, destinada a satisfazer a demanda de barbatanas do mercado asiático.

Essa exploração intensiva coloca em perigo de extinção várias espécies desse peixe, forma de vida com 400 anos de existência graças à sua grande capacidade de adaptação, mas que não está conseguindo acompanhar a voracidade humana.

Diversas pesquisas científicas revelam também uma diminuição da chegada de tartarugas-de-couro e outras espécies às praias de nidificação em todo o continente americano, em alguns casos de até 90%.

“Agora são feitos muitos esforços para proteger as tartarugas e o tubarão-martelo, mas é difícil protegê-los na imensidade do mar. Mas se confirmarmos que há corredores biológicos, podemos concentrar os esforços e conseguir resultados mais eficazes”, explicou o ambientalista.

Recentemente, utilizando os submarinos da Dalio Ocean Initiative, a organização Pretoma instalou um receptor de ondas sonoras a 180 metros de profundidade acima da cordilheira submarina Las Gemelas, com o qual poderá seguir o rastro de uma centena e meia de tubarões e tartarugas que receberam implantes com dispositivos emissores dessas ondas.

O plano é completo com os sistemas de acompanhamento desenvolvidos por outras ONGs internacionais, como a Missão Tubarão, nas Ilhas Galápagos.

“Acreditamos que esta pesquisa nos dará argumentos para pressionar os governos da Costa Rica, Colômbia ou Equador pela proteção das espécies ameaçadas nesse corredor”, disse Arauz.

Recursos: problema central

Os drones e submarinos não ficarão na Ilha do Coco de maneira permanente e também não é necessário que seja assim, disse Arauz, que considera que duas ou três visitas ao ano será suficiente.

As equipes e suas operadoras são assunto resolvido, pois tanto a Precision como a Dalio se comprometeram a trabalhar de forma gratuita, mas os custos de transportar as máquinas e o pessoal da Costa Rica até a ilha são muito elevados.

O governo “nos dá todo o apoio na gestão dos recursos necessários para a continuidade do projeto e estamos concentrados nisso”, disse.

Com os recursos disponíveis poderia se transformar em um santuário natural uma das regiões mais ricas em biodiversidade marinha no mundo, onde existem não só muitas tartarugas e tubarões, mas centenas de espécies de peixes e outras formas de vida.

fonte: NUNEZ, Oscar (AFP)

A arte realista de Johnny P. Cerqueira.

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Acabei de receber na minha página a arte realista de Johnny P. Cerqueira. Uma ótima dica de agrado aos aniversariantes, como foi o caso da minha prima Fêeh Rocha, aproveitem e presenteiem, também, no dia dos namorad@s com uma arte realista. Esse eu recomendo aos amigos e seguidores, artista de Itanhaém merece aplausos pelo seu dom. Nunca fez um curso sequer e o resultado é excelente.

Fez artes para vários artistas conhecidos no país e internacionalmente.

Johnny arts, retratista, desenhos realistas,, encomende o seu, preços ótimos ..whatsapp 11984843046

https://www.facebook.com/johy.pc?pnref=story (Johnny arts)

Portal e-Cidadania

http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=164641

Os contratos das multi brasileiras nos mercados em desenvolvimento.

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Vivemos um momento no país, que requer uma atenção especial às empresas, não podemos de forma irresponsável, “colocar” todas as empresas e todos as organizações sob a pecha da corrupção, que a muitas décadas nos assombra.

Empresas como Odebrecht, Camargo Correia, Andrade Gutierrez muito colaboraram para o desenvolvimento do país e em outras nações em desenvolvimento, assim, é um erro taxá-las de grupos que só agem por propina, usando essa forma generalizada, estamos ao mesmo tempo, desprestigiando profissionais e organizações empresariais do nosso país, assim, precisamos separar, como dizem: o “joio” do “trigo”, acompanhar processos e não criminalizar a priori, sem provas, quaisquer envolvidos, em atos que fujam à legalidade, assim “fazendo” de forma consciente a verdadeira justiça, não podemos aceitar a politização do ministério público federal, esses não podem estar a serviços de grupos políticos, seja A,B, C… e sim à Justiça, com embasamento e em conjunto com a Polícia Federal Brasileira.

Desde o início dos anos 90, obras de construtoras brasileiras no exterior foram enquadradas na categoria “exportação de serviços”, tendo acesso a linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Já em  2003, o banco contava com um departamento especializado em América do Sul, com US$ 2,6 bilhões de projetos em carteira.

Junto com as obras vão equipamentos brasileiros, insumos brasileiros e, frequentemente trabalhadores brasileiros.

Reconhecendo que as características da venda de serviços são similares a da exportação de produtos, houve enquadramento no PROEX (Programa de financiamento às Exportações).

Estudos da Fundação Dom Cabral, publicados na revista Época Negócios, em 15 de outubro de 2014, exaltavam a estratégia de internacionalização das empresas brasileiras.

A razão é a competitividade das multi brasileiras em países em desenvolvimento; assim, demonstradas através da “aceitabilidade” e lidam melhor que os norte-americanos, por exemplo, com a diversidade cultural de outros países, não “impõem” cultura, se adequam, adaptam processos, produtos e culturas aos do anfitrião.

No ranking da Dom Cabral a primeira colocada foi a construtora Norberto Odebrecht, com uma média de internacionalização de 54,9%. Nesse mesmo ranking a Odebrecht  aparecia em 28 países do mundo.

Agora, vem a tona uma “briga” entre as empresas concorrentes chinesas e brasileiras, pelos contratos em África, mercado onde o Brasil possuem 10,7% ao ano, e a China subiu para 11,7%.

Programa PRÓ-SERVIDOR – Prefeitura de Itanhaém.

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“Foi com muita alegria que realizamos há pouco a solenidade de anúncio do Programa PRÓ-SERVIDOR, um pacote de benefícios para o funcionalismo. Um dos principais pontos é o compromisso de aprovar um plano de carreira para o funcionário público municipal. É na força do trabalho que os governos devem investir para alcançar o desenvolvimento economicamente sustentável”.

Marco Aurélio PSDB (Prefeito de Itanhaém/SP)

fonte: rede social do prefeito.

Mitsubishi Lancer em Catalão, Goiás

“Jon Secada – Just Another Day” in Rio.

“Praias de Itanhaém..Magia de Luz e cor”.


Produção finalizada em homenagem a nossa cidade (483), resgatando uma das canções do compositor Antônio Bruno Zwarg que tanto escreveu sobre.
Um trabalho que me emocionou bastante em fazer, e que me fez um bem danado, parceria com a cantora Patrícia Mendes..
Espero que gostem e compartilhem nossa arte e cultura..
Um grande Bjo Itanhaém..
‪#‎cultura‬ ‪#‎Itanhaém‬

Marcio Pochmann defende ‘trabalho civilizado’ e jornada semanal menor | CartaCampinas

Marcio Pochmann defende ‘trabalho civilizado’ e jornada semanal menor | CartaCampinas.

Itanhaém/SP – 483 anos.

Parabéns Itanhaém/SP, são 483 anos de muita história e estórias. Daqui “saímos” para as telas do Brasil e exterior. Somos público e ao mesmo tempo tema de televisão, assim, Mulheres de Areia (TV TUPY), colaborou na divulgação das belezas naturais em formato ficção, com toda a “liberdade poética”.
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Beneficiários do Bolsa Família terão mais apoio para estruturar negócios

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Parceria entre governo federal e Sebrae vai oferecer curso Pronatec Gestor MEI, além de garantir assessoramento técnico-empresarial para microempreendedores individuais

Quase 15% dos beneficiários do Bolsa Família formalizados como Microempreendedores Individuais (MEIs) no país fizeram cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ao optar por essa categoria criada pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, eles podem emitir notas fiscais, ter acesso à Previdência Social e registrar eventuais empregados ou colaboradores.

O MEI é umas das estratégias de inclusão produtiva do governo federal para a superação da pobreza e da extrema pobreza. “Assim, reforçamos a ideia que o emprego formal com carteira assinada em uma empresa não é o único caminho para a inserção dos mais pobres. Mais de 70 mil beneficiários do Bolsa Família já se formalizaram. Isso quer dizer que muitos têm negócio próprio e precisam de apoio para estruturar”, explicou o…

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